Enquanto grão fui à terra mandada,
Depois da mesma, cavada, mexida...
Fui na terra semeada...!
E na terra fui regada...
Quando já estava crescida.
Criei raízes, caule, folhas, flores;
E voltei a ser semente...
No ano seguinte:
Voltei de novo à terra molhada...
E de novo fui para o saco...
_Mas a espera é grande e,
Todo o meu corpo, secou de sede,
Até voltar de novo à terra molhada!
Depois de multiplicada...
Fui de novo semeada!
04-08-1984
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POEMAS Á MINHA RUTE
- Isabel Moreira Rego
- ALMADA, SETUBAL, Portugal
- Social, sincera, amiga, alegre, divertida... e alguns defeitos: como directa, verdadeira, frontal...
2 comentários:
Bonito poema.
Uma planta, esperança na terra cresce e a Isabel tão bem descreve.
Gostei, muito. Como, aliás, tem sido até à data em relação a todos os poemas da Isabel que vou tendo o privilégio de ler.
Bjs
Amiga, obrigada pelas suas palavras. Os meus poemas são de um poeta que escrece... e depois não se lembra nem de um verso. Sabem as pessoas que os lêem melhor de que eu.... será que todos os poetas são assim?
bjs
isabel
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